Até bem pouco antes da revolugào industrial,
em meados do século XIX, nào havia muita oferta de produtos para comprar. A produgao era basicamente artesanal e sob encomenda. Se urna pessoa
precisava de um sapato, ou um casaco, precisava encomendar ao artesao local que fazia esse trabalho.
Ele, por sua vez, tinha urna demanda garantida, urna vez que tinha poucos ou nenhum concorrente, de forma que nào precisava se preocupar em angariar
novos fregueses. Poucas pessoas tinham acesso ao consumo e menos ainda tinham talento para
produzi-los. Bastava fazer o seu trabalho bem feito e pronto. Seu futuro estava
garantido. Com o advento das máquinas, que comegaram a
produzir objetos e bens em série, as coisas comegaram a mudar um pouco. Os artesaos ja nao eram mais os "donos
do mercado", pois a industria abastecía a populagao com seus produtos toscos
e pouco variados, porém, a um prego mais acessível. O século XX tornou a fábrica urna
realidade possível e corriqueira. As opgóes eram poucas e, Henry Ford,
fabricante do primeiro carro popular, o Ford T, tornou célebre a frase que descrevia como a
industria via os compradores: nAs pessoas podem escolher o carro da cor que
quiserem, desde que seja preto". Só depois da segunda guerra mundial é que o crescimento
do numero de fábricas e de produtos industrializáveis é que a figura da concorrencia
tornou-se urna realidade. Agora já nao havia mais apenas urna marca de carros, camisetas ou manteiga para comprar. A escolha comegou a ser possível e os só entáo os
fabricantes comegaram a pensar em como atrair os consumidores, modos de realizar os seus desejos, maneiras de fazer o seu produto ser preferido em detrimento do de seu concorrente. Eis entao que surge o marketing. O fato deste conceito ser táo
recente talvez explique porque ele é tao mal-entendido e porque provoca tantas
confusóes na cabega das pessoas. Vamos ver entáo as palavras que se relacionam com o
assunto.
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